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Workshop Palavra Falada "Falar um poema é contar a história do nosso nome"*, com Maria Giulia Pinheiro

*Baseado no espetáculo A Palavra Mais Bonita

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PROPOSTA:


Entre o texto lido silenciosamente na cabeça e o texto lido ressoando escandalosamente na boca, há um abismo. A poesia escrita é relativamente recente em comparação a tradição oral e, ainda assim, conserva o ar de importância quando confrontado com o spoken word contemporâneo. Com exercícios de aprimoramento vocal, qualificação da leitura cênica e dos gestos, a aula individual de Palavra Falada abordará o poder da oralidade, com técnicas e práticas de spoken word e de teatro. Utilizaremos textos autorais dos participantes e textos clássicos. A oficina busca conectar o corpo, a voz, a mente e a presença à potência das palavras ditas, de modo a atingir lugares semânticos e sintáticos inesperados no público, provocando experiências que apenas o encontro presencial são capazes. 



METODOLOGIA
 

A aula será dividida em três partes. Na primeira, focaremos no corpo da/do performer como possibilidade de moradia da palavra falada. Para tanto, prepararemos os cômodos: faremos exercícios de aquecimentos para a voz, para a percepção de espaço, de presença e de energia. Na segunda etapa, focaremos na palavra a ser dita, com exercícios de gramática, musicalidade e entonação. Já, a terceira etapa, soma das duas anteriores, conectaremos o corpo, a voz e a palavra com exercícios para montagens de apresentações de textos autorais de até três minutos. 

 

Duração: 4 horas

PÚBLICO-ALVO 


Poetas ou simpatizantes de poesia e de arte que busquem novas formas de inspiração e estímulos criativos. A partir de 12 anos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (SIMPLES) DA OFICINA:


- “O arco e a lira” de Octavio Paz.
- “Introdução à Poesia Oral”, Paul Zumthor.
- “O que é comunicação poética” de Décio Pignatari.
- “Jogos Teatrais: O Fichário de Viola Spolin”, Viola Spolin

- “Anatomia imaginada : imaginação na construção do corpo nas artes da cena”, Luisa Dalgalarrondo

- “SLAM: voz de levante”, Roberta Estrela Dalva
- Poemas diversos 


Para valores, dúvidas, informações, novas turmas ou aulas individuais, envie e-mail para: paramariagiuliapinheiro@gmail.com


 

Workshop de Palavra Falada - "O que é nomeado nasce"*

*Baseado no espetáculo Alteridade


 


 

 

PROPOSTA:

“Todo verdadeiro sentimento é na verdade intraduzível. Expressá-lo é traí-lo. Mas traduzi-lo é dissimulá-lo. A expressão verdadeira esconde o que ela manifesta. Opõe o espírito ao vazio real da natureza, criando por reação uma espécie de cheia no pensamento. Ou, se preferirem,

em relação à manifestação-ilusão da natureza ela cria um vazio no pensamento. Todo sentimento forte provoca em nós a ideia do vazio. E a linguagem clara que impede esse vazio impede também que a poesia apareça no pensamento. É por isso que uma imagem, uma alegoria, uma figura que mascare o que gostaria de revelar têm mais significação para o espírito do que as clarezas proporcionadas pelas análises da palavra. Assim, a verdadeira beleza nunca nos impressiona diretamente. E um pôr-do-sol é belo por tudo aquilo que

nos faz perder.”

(Antonin Artaud)

A partir dos estudos feitos para a criação da dramaturgia de Alteridade, Maria Giulia Pinheiro conduz uma oficina de escrita criativa combinada com performance para spoken word. Durante a primeira parte das aulas, as/os alunas/alunos são convidados a criar uma narrativa cênica a partir de uma metáfora. Na segunda parte das aulas, o texto ganha o corpo e a voz das/dos performers. A Mulher é estuprada por um Homem de Terno. Durante sete unidades dramáticas denominadas “círculos”, ela narra a violência a que foi submetida, a tentativa de se restabelecer, a notícia da gravidez, a opção do aborto, a culpa, a ilegalidade de escolher, a dissociação entre lei e corpo e o rompimento com a velha mitologia patriarcal. Neste misto de poema, dramaturgia e conto, a narrativa acontece puramente por metáforas, nunca utilizando palavras cruas. Alteridade parte do texto produzido por Maria Giulia Pinheiro em 2013 durante a realização do Núcleo de dramaturgia “A Palavra e a Cena”, ministrado por Alexandre Dal Farra e Cássio Pires na Oficina Cultural Oswald de Andrade e já circulou em diversos formatos, como uma obra aberta. Em 2015 foi dirigida por Luaa Gabanini em curta temporada com o grupo teatral Companhia e Fúria em São Paulo, em 2016 foi lançada em livro pelo Selo do Burro, em 2018 foi performada por Maria Giulia Pinheiro no Sesc Av. Paulista junto a banda Labirinto e em 2019 foi performada também por Maria Giulia em Lisboa. Igualmente o objetivo na oficina é o de criar pequenas performances de cada artista.

 



METODOLOGIA
 

A primeira parte da oficina acontece com foco na escrita a partir de metáforas. Já na segunda, dividida em quatro dias, o intuito é o de materializar a palavra no corpo das/dos performers. São denominados:

Dia 1: "Introdução ao corpo poético";

Dia 2: "O poder da palavra";

Dia 3: "A poesia no corpo: saber o poema de coração"; 

Dia 4: "O gesto com a palavra".

 

Duração: 4 dias, por  4 horas cada. Totalizando 16h de oficina

PÚBLICO-ALVO 


Poetas ou simpatizantes de poesia e de arte que busquem novas formas de inspiração e estímulos criativos. A partir de 12 anos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (SIMPLES) DA OFICINA:


- “O teatro e seu duplo”, Antonin Artaud

- “Linguagem e vida”, Antonin Artaud

- “O arco e a lira” de Octavio Paz.
- “Introdução à Poesia Oral”, Paul Zumthor.
- O Calibã e a bruxa” -Silvia Federici

- “Memórias da Plantação” - Grada Kilomba

- “Terapia King Kong”- Virginie Despentes

- “O perigo de uma história única” - Chimamanda Ngozi Adichie

- “Eu sei porque o pássaro canta na gaiola”- Maya Angelou

- “A despatriarcar- Feminismo Urgente”- Mujeres Creando

Para valores, dúvidas, informações, novas turmas ou aulas individuais, envie e-mail para: paramariagiuliapinheiro@gmail.com



SOBRE A FACILITADORA:

 

Maria Giulia Pinheiro é poeta, performer, roteirista, pesquisadora e ativista. Autora de "Da Poeta ao Inevitável", pela Editora Patuá (2013), "Alteridade", pelo Selo do Burro (2016), "Avessamento"(2017) e "30 para 30"(2020), ambos pela Editora Urutau, além de dramaturga dos espetáculos "Mais um Hamlet", "Alteridade", "Bruta Flor do Querer" e "A Palavra Mais Bonita", os últimos dois também sob sua direção. Em 2020, ficou em 4. Lugar na Copa do Mundo de Poetry Slam, da França, representando Portugal. É fundadora do grupo teatral Companhia e Fúria, em que atua, dirige e escreve. Criadora e organizadora do ZONA Lê Mulheres, um sarau em que todas e todos podem ler, desde que textos escritos por mulheres e do Todo Mundo Slam um poetry slam decolonial pensado para cruzar fronteiras. É performer e poeta nos espetáculos "Alteridade" e "A Palavra mais Bonita". Co-idealizadora e apresentadora do slam "Ciranda- Jogo de Palavra Falada" e da "Ginginha Poética". Mais em: www.mariagiuliapinheiro.com 

 

Workshop de Palavra Falada - "Organizar o amor e transformar o ódio em beleza"

* Baseado no espetáculo Rã Cô./ Oficina ainda inédita.

 

 

 


 

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Imagens de Lia Carvalho para oficina presencial ocorrida em setembro de 2020, em Coimbra.

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O rancor não é um sentimento puro. O rancor não nasce como rancor. O rancor nasce como algum sentmento e quando ele dá errado vira rancor. O rancor é ódio de quem não matou, é amor de quem não engoliu. O rancor é a falha dos outros sentimentos. É a polítca do que deu errado. O rancor arranca até o senso de justia. O rancor arranca.

Rasga.

Rasgar o couro dos contentes e descobrir a cor da carne. Cheirar a cor da carne. Tocar a cor da carne. Rã Cô desmantela o coro dos contentes e grita o que tem por trás do muro. As hienas rindo por aí e as lobas a postos. Luas cheias que demoram e marés que enchem de tédio e raiva. O rancor é quando os outros sentmentos falham. E nós gostamos das falhas. É que anda tudo tão careta, beibe, e essa coisa de paz interior... Somos as entranhas como atos polítcos. Maria Giulia Pinheiro, em Rã Cô

Foto de arquivo Maria Giulia Pinheiro, Muri Curi

Foto de arquivo: Muri Curi

PROPOSTA:



Criação de vídeo-artes baseadas no rancor como afeto político. A partir da pergunta “O que o rancor arranca de você?” e estudos de deriva na cidade, nós criaremos pequenas pílulas audiovisuais, enquanto poetas.

 


 

 

Duração: 4 horas

PÚBLICO-ALVO 


Poetas ou simpatizantes de poesia e de arte que busquem novas formas de inspiração e estímulos criativos. A partir de 12 anos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (SIMPLES) DA OFICINA:


- “Poesia Completa”, Maya Angelou

- “O Ressentimento” Maria Rita Kehl

- “Te farei Invensível com a minha derrota”, Angelica Liddell

- Psicomagia, Alejandro Jodorowsky

Para valores, dúvidas, informações, novas turmas ou aulas individuais, envie e-mail para: paramariagiuliapinheiro@gmail.com

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